Poesia de
brincadeira. Brincadeira moderna. Troca a fita.
Hoje. Sem
nenhum rumo pego essa estrada. Eu vejo esse texto como uma jornada de ‘distância’
indeterminada. No sentido de que não sei quando vou parar de escrever. Pode se
pensar nisso como sentir o bastante para querer expressar. Levando em conta meu
atual estado mental, querer é sinônimo de precisar...Falar isso faz-me pensar em
parar. A vontade já acabou? É como quando a nicotina para de surtir efeito em seu
corpo, e você perde lentamente o relaxamento e euforia dos quais desfrutava um
minuto antes. Aquele glorioso minuto. Eu estava bem ali. Aquele maldito minuto.
Não vivo para isso. Ou seja, eu vivo para isso. Vivo pelos bons momentos como
todos no planeta. Mas esse nunca é o problema. O problema é o que é um momento
bom para você. Para mim? Um cigarro? Não sei. Talvez. Mas nada que me traga um
bem real. Vamos fazer um esporte. Dar uma lida. Conversar, porra!
Me perdi um
pouco. Novos parágrafos são para isso. Como ano novo. Coloque metas em sua
vida. Viva para criar um bom futuro. O que me incomoda é ter que viver pensando
em uma fantasia. Prefiro estar bem no presente. Se o presente está bom, o futuro
também.
Esse é o
ponto da jornada em que temos medo de sermos mortos e jogados em um penhasco qualquer.
Perdidos.
Como
acordar de um sonho. Resetei o jogo. Replay. Sou Deus. Deus era Deus na bíblia.
Eu sou Deus aqui. Você, leitor, não é. Você é fiel. Ou infiel. De qualquer
forma. Sou seu mestre enquanto está aqui. Agora que estabelecemos que não pode me
julgar, continuemos.
Meus bons
momentos não importam muito fisicamente, é o que quero dizer. Eu não preciso
viver para sempre, já que quando morrer nada fará diferença. Ou seja, não quero
regular minha vida pensando em um futuro em que eu nem posso me arrepender ou
ser comovido por nada. Não sou tão escroto. Calma. Enquanto estou aqui, vou
tentar ao máximo fazer com que as pessoas que amo tenham o melhor de mim e
cuidar de minha vida. Sim. Mas eu vou tomar decisões que podem me prejudicar fisicamente?
Provavelmente. E isso não faz diferença. Talvez agora tenha acabado. A nicotina
vai. Sempre há outro cigarro. Ou seja, volto quando eu conseguir entender que
minha mente só fica feliz quando em sintonia com meu corpo. Minha mente não é
tudo.
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