segunda-feira, 16 de abril de 2018

Poesia de brincadeira. Brincadeira moderna. Troca a fita.


Poesia de brincadeira. Brincadeira moderna. Troca a fita.
Hoje. Sem nenhum rumo pego essa estrada. Eu vejo esse texto como uma jornada de ‘distância’ indeterminada. No sentido de que não sei quando vou parar de escrever. Pode se pensar nisso como sentir o bastante para querer expressar. Levando em conta meu atual estado mental, querer é sinônimo de precisar...Falar isso faz-me pensar em parar. A vontade já acabou? É como quando a nicotina para de surtir efeito em seu corpo, e você perde lentamente o relaxamento e euforia dos quais desfrutava um minuto antes. Aquele glorioso minuto. Eu estava bem ali. Aquele maldito minuto. Não vivo para isso. Ou seja, eu vivo para isso. Vivo pelos bons momentos como todos no planeta. Mas esse nunca é o problema. O problema é o que é um momento bom para você. Para mim? Um cigarro? Não sei. Talvez. Mas nada que me traga um bem real. Vamos fazer um esporte. Dar uma lida. Conversar, porra!
Me perdi um pouco. Novos parágrafos são para isso. Como ano novo. Coloque metas em sua vida. Viva para criar um bom futuro. O que me incomoda é ter que viver pensando em uma fantasia. Prefiro estar bem no presente. Se o presente está bom, o futuro também.
Esse é o ponto da jornada em que temos medo de sermos mortos e jogados em um penhasco qualquer. Perdidos.
Como acordar de um sonho. Resetei o jogo. Replay. Sou Deus. Deus era Deus na bíblia. Eu sou Deus aqui. Você, leitor, não é. Você é fiel. Ou infiel. De qualquer forma. Sou seu mestre enquanto está aqui. Agora que estabelecemos que não pode me julgar, continuemos.
Meus bons momentos não importam muito fisicamente, é o que quero dizer. Eu não preciso viver para sempre, já que quando morrer nada fará diferença. Ou seja, não quero regular minha vida pensando em um futuro em que eu nem posso me arrepender ou ser comovido por nada. Não sou tão escroto. Calma. Enquanto estou aqui, vou tentar ao máximo fazer com que as pessoas que amo tenham o melhor de mim e cuidar de minha vida. Sim. Mas eu vou tomar decisões que podem me prejudicar fisicamente? Provavelmente. E isso não faz diferença. Talvez agora tenha acabado. A nicotina vai. Sempre há outro cigarro. Ou seja, volto quando eu conseguir entender que minha mente só fica feliz quando em sintonia com meu corpo. Minha mente não é tudo.

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